Há 10 minutos atrás, às 14h41, o coração do guerreiro , V. Exa. José de Alencar, nosso ex-vice-presidente, parou de bater em seu peito. Uma legião de corações de brasileiros segue batendo, orando e vigiando por ele a cada batida, o acompanhando em sua travessia.
terça-feira, 29 de março de 2011
Há 10 minutos atrás, às 14h41, o coração do guerreiro , V. Exa. José de Alencar, nosso ex-vice-presidente, parou de bater em seu peito. Uma legião de corações de brasileiros segue batendo, orando e vigiando por ele a cada batida, o acompanhando em sua travessia.
domingo, 27 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Como o monge pode ajudar os médicos
No Brasil, o budista Bhante Yogavacara Rahula defende a ideia de que a meditação pode ajudar a tratar doenças. Os médicos brasileiros concordam
O monge budista Bhante Yogavacara Rahula está no Brasil para participar de retiros espirituais e ensinar técnicas da meditação (Divulgação)
Nesta semana, o respeitado Hospital das Clínicas de São Paulo – uma das maiores instituições de saúde do país, referência em pesquisa médica – abriu suas portas para uma visita inusitada e inédita: um monge budista, Bhante Yogavacara Rahula. A convite do ortopedista Rafael Ortiz, professor do Faculdade de Medicina da USP, o americano fez uma palestra a médicos e demais interessados nos benefícios da meditação à saúde, especialmente em casos de depressão, pressão alta, câncer e doenças psicossomáticas. Ex-combatente da Guerra do Vietnã, monge Bhante descobriu na Ásia, após desligar-se das Forças Armadas americanas, o budismo, que o levou a renunciar à vida laica e ordenar-se monge, em 1975. Ali, começaria a aprender as lições que quer ensinar aos médicos.
"Acredito que a meditação é mais uma forma de prevenção do que de cura", diz Bhante. Da meditação, prática essencial da filosofia budista, tirou o que prega serem as lições efetivas de cuidados com a saúde e prevenção de doenças. Surpreso, constata que é o Ocidente, reino da razão e da ciência, o território em que mais cresce o interesse pela meditação aplicada à saúde. "Nessa porção do mundo, as pessoas têm o costume de tratar seus problemas a partir dos sintomas. É como olhar de fora para dentro", diz. "Ao contrário disso, deveríamos nos esforçar para sintonizar mente e corpo, para perceber os sinais que o organismo nos envia. Isso se faz por meio da meditação."
Divulgação
Rafael Ortiz, do HC de São Paulo
A prática é especialmente indicada para combater os problemas recorrentes da vida nas grandes cidades. O monge gosta de contar, por exemplo, a história, quase transformada em parábola, de um grande executivo tratado por ele que sofria de terríveis enxaquecas. Depois de recorrer, sem sucesso, a diversos tratamentos da tradicional medicina ocidental, enfim curvou-se à meditação. O executivo livrou-se da dor de cabeça, garante o monge. "Aquele executivo conseguiu restabelecer a conexão entre mente e corpo e entender os sinais que vinham de seu organismo: stress e ansiedade eram os seus inimigos. Faltava-lhe viver o presente, desgarrando da angústia do controle do passado e do futuro", diz Bhante. "A meditação não vai tratar todos os problemas físicos, mas é importante entender que existem muitos problemas que se originam na mente." É o que a ciência ocidental chamaria de efeito psicossomático.
Não é preciso acreditar em tudo o que o religioso diz. Mas é importante saber que ele não prega no deserto. A palestra realizada no teatro do HC de São Paulo estava lotada de médicos de diversas especialidades. A audiência se explica. A prática da meditação vem se tornando mais e mais reconhecida como recurso terapêutico auxiliar a uma série de tratamentos convencionais. A ciência revela por quê. "Os exames de ressonância magnética e tomografias identificam as mudanças de padrão de funcionamento em áreas cerebrais quando se pratica a meditação", diz Ortiz, o ortopedista. Regiões relacionadas à felicidade passam a ser ativadas, enquanto aquelas ligadas à fuga e à luta – reações ao stress – deixam de serem ativadas. "Isso tem reflexo direto na maneira como o organismo mantém seu equilíbrio interno."
veja.com
terça-feira, 22 de março de 2011
"Oh, Monges!
quarta-feira, 16 de março de 2011
Mestre Zen Thay escreve aos Japoneses
Caros amigos, no Japão,
Ao contemplar o grande número de pessoas que morreram nestatragédia, podemos sentir muito fortemente que nós mesmos, dealguma forma, também morremos.
A dor de uma parte da humanidade é a dor de toda ahumanidade. E a espécie humana eo planeta Terra formam um só corpo. O que acontece com uma parte do corpo acontece com o corpo todo.
Um evento como esse nos lembra a natureza impermanente das nossas vidas. Ela nos ajuda a lembrar que o mais importante é amar uns aos outros, para estar lá um para o outro, e para valorizar cada momento, temos que estar vivos. Este é o melhor quepodemos fazer por aqueles que morreram: podemos viver de tal forma que eles continuam,muito bem, em nós.
Aqui na França e nos centros de nossa prática em todo o mundo, nossos irmãos e irmãscontinuarão a cantar para vocês, envio-lhes a energia de cura, paz e proteção. Nossasorações estão com você.
Thich Nhat Hanh
terça-feira, 15 de março de 2011
JAPÃO
Em janeiro de 2010 iniciei este blog em luto pelas vítimas do terremoto que devastou Porto Príncipe, no Haiti, dentre elas, nossa estimada Zilda Arns – uma Bodisatva.
Agora o mundo assiste, consternado, ao desastre que está devastando parte do Japão. O terremoto seguido do tsunami e, na sequência as explosões nos reatores nucleares, que ainda não se tem a real dimensão das consequências.
Eu estava no retiro de Parinirvana de Buda Xaquiamuni, que significa o passamento de Buda, seu falecimento , quando recebi a notícia do terremoto, dia 11 de março. O retiro terminou dia 12 e, a medida que fui tomando contato com minha rotina do dia-a-dia, também fui tomando contato com a real dimensão dessa tragédia. Durante o retiro recebi também, os documentos oficiais que vieram do Japão, que comprovam que sou uma monja devidamente filiada à ordem Soto-Shu, com sede no Japão. Esse documento tem para mim um siginificado de certidão de nascimento. Que nessa vida eu nasço também a cada dia como uma monja zen-budista, religião oficial do Japão, cultura que tanto tem me inspirado e ensinado.