sábado, 29 de janeiro de 2011


Quando Sidarta atingiu o nível de compreensão que compreende a segunda vigília, um trovão ecoou...”e grandes raios de luz brilharam através do céu como se fossem parti-lo em dois. Nuvens negras envolveram a lua e as estrelas. A chuva se derramou. Gautama estava ensopado, mas permaneceu imóvel: continuava meditando.

Sua consciência expandia-se cada vez mais. “Viu que os seres viventes sofrem por não compreenderem que compartilham uma mesma essência com todos os demais seres.” Ignorar isto gera lamúria, confusões e toda a sorte de sofrimento. “Apego, raiva, arrogância, dúvida, inveja e medo, todos tem raíz na ignorância.”

Quando aprendemos a acalmar nossas mentes a fim de olhar profundamente para a natureza das coisas, atingimos uma compressão capaz de dissipar todo pesar que cedem lugar à compaixão, aceitação e amor que, por sua vez, geram a ação adequada. Gautama percebeu que compreensão e amor são um. “Sem compreensão não pode haver amor. A fim de amar, primeiro é necessário compreender, logo a compreensão é a chave para a liberação.

A prática da mente atenta desenvolve a habilidade para olhar profundamente e, “quando olhamos fundo para dentro do coração de qualquer coisa, ela se revelará. Este é o tesouro secreto da mente atenta – ela conduz à realização da liberação e da iluminação. A vida é iluminada pela luz da correta compreensão, do correto pensar, da fala correta, da correta ação, do correto modo de viver, do correto esforço, da correta mente atenta e da correta concentração. Sidarta chamou isto de o Nobre Caminho: aryamarga.

“Olhando profundamente dentro do coração de todos os seres, Sidarta atingiu a compreensão das mentes de cada ser, não importando onde estivessem, e foi capaz de ouvir os apelos de todos, fosse por sofrimento ou por alegria. Ele atingiu o estado de visão pura, audição pura, e a habilidade de superar a distância sem se mover. Agora, era o final da terceira vigilia, e não havia mais trovões.” TNH

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