quarta-feira, 26 de janeiro de 2011



Quando Sidarta sentou-se sob a árvore Bodi e permanececeu 7 dias e 7 noites em zazen, passou por diversos estágios na meditação.

“Através da mente atenta, a mente, o corpo, a respiração de Sidarta tornaram-se perfeitamente unos. Sua prática de mente atenta o tinha habilitado a gerar grandes poderes de concentração, os quais ele podia usar para acender a consciência em sua mente e corpo. Após aprofundar sua entrada em meditação, começou a discernir a presença de incontáveis outros seres em seu próprio corpo, bem no momento presente. Seres orgânicos e inorgânicos, minerais, musgos e capins, insetos, animais e pessoas estavam todos em seu interior. Viu as suas vidas prévias, todos seus nascimentos e mortes. Pôde ver a criação e a destruição de milhares de mundos e milhares de estrelas. Sentiu todas as alegrias e lamentos de todos os seres viventes – daqueles nascidos de mães, daqueles nascidos de ovos e daqueles nascidos de fissão, os quais se dividiam em novas criaturas. Viu que cada célula de seu corpo continha todo o Céu e a Terra, abarcando os três tempos – passado, presente e futuro. Esta era a primeira hora de vigília da noite.”

Thich Nhat Hanh, Velho Caminho, Nuvens Brancas – Seguindo as Pegadas do Buda.

2 comentários:

  1. Quero agradecer o carinho com que fui recebido por esta Sangha de São Leoploldo e de ter tido o privilégio de sentar junto a`vocês.
    Gassho

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  2. Paulo "Sensei".
    A alegria foi toda nossa.
    Obrigada pela visita e volte sempre.
    Gasshô

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