terça-feira, 26 de janeiro de 2010




Mais um pouco de minha história no zen...



Monja Zuiten iniciou o tratamento de sua doença no Brasil e depois de um tempo voltou para Alemanha para estar com os seus.
Como um ciclo que se completa, Moryama Roshi retorna ao Japão.
Minha porção infantil sentiu-se regressivamente órfão. Onde estavam estas figuras queridas que eu idealizei tanto e que foram alvo de tantas boas projeções?
Minhas primeiras vivências no zen estavam instaladas através dessas matrizes. Eu já era um projeto de molde.
A casa ficou vazia!
Profundamente afiliada torcia para o Via Zen resistir.
Algumas pessoas tiveram grande protagonismo para a superação dos obstáculos institucionais.
Amorosamente e sabiamente , Moryama Roshi confiou a sanga a Sensei Coen Roshi, que nos trouxe novas possibilidades.
O Via Zen teve que viver suas crises de desenvolvimento. Acho que não se cresce sem crises em meio ao caminho. Mas como diz o ditado “Crise é perigo mas também oportunidade.”
As crises na verdade acabavam sendo um teste à capacidade da instituição suportar os desafios. E com o suporte e estímulo de Sensei Coen Roshi, tudo isto se converteu em amadurecimento e confiança da sanga, de onde emerge seu primeiro monje: Dengaku-San. Depois disso ninguém segurou mais. Veio Monge Kohô, Monja Kokai e Monja Shoden.
Que processo!
YES, WE CAN.

Um comentário:

  1. Fico muito feliz de encontrar esse blog. Assim como você, sou psicóloga e tenho duas filhas. Comecei a prática no ano passado e estou me sentindo em casa. Quem sabe um dia, não seguirei os mesmos passos que o seu.

    Gasshô

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